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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

mais sobre a vacina HAEMOPHILUS INFLUENZAE tipo b (hib)em japones (hibu)

Vacina contra Haemophilus influenzae tipo B (Hib)

A vacina contra Haemophilus influenzae do tipo B é uma vacina indicada para a imunização de rotina, de crianças entre 2 meses e 5 anos de idade, contra as doenças causadas por esta bactérias. A vacina é preparada com o polissacarídeo capsular purificado do Haemophilus influenzae tipo B, ou seja, um polímero de ribose, ribitol e fosfato poliribosil, conjugado com a proteína tetânica (PRP-T). Esta bactéria é revestida com uma cápsula polissacarídica que a torna resistente ao ataque dos leucócitos. Neste caso a vacina estimula a produção de anticorpos anti-capsulares, promovendo uma imunidade ativa contra a bactéria. A aplicação deve ser feita pela via subcutânea ou intramuscular na dose de 0,5 ml de acordo com as especificações do fabricante.

Está indicada para imunização de rotina em crianças de 2 meses a 5 anos de idade, contra doenças invasivas causadas por Haemophilus influenzae tipo B (meningite, epiglotite, septicemia, celulite, artrite, pneumonia).
A posologia para crianças acima de 2 meses de idade é a seguinte:
Crianças com idade entre 2 e 6 meses: 3 injeções com intervalo de 1 ou 2 meses, seguidos de um reforço 1 ano após a terceira dose. Pode ser aplicada aos 2, 4 e 6 meses, juntamente com a vacina tríplice bacteriana (DTP).

Crianças com idade entre 6 e 12 meses: 2 injeções com intervalo de 1 ou 2 meses seguidos de um reforço 1 ano após a segunda dose.

Crianças de 1 a 5 anos de idade: dose única.

A administração da vacina deve ser feita por via subcutânea ou intramuscular na região ântero-local da coxa ou região glútea. Em crianças acima de 2 anos, deve-se administrar a vacina na região deltóide.

A vacina está contra-indicada para crianças abaixo de 2 meses de idade, gestantes, indivíduos com hipersensibilidade a qualquer componente da vacina, especialmente à proteína tetânica e estado febril e infecção aguda, uma vez que estes sintomas podem ser confundidos com eventuais efeitos colaterais da vacina.

Entre os eventos adversos salienta-se que a trombocitopenia transitória e a ocorrência de convulsões ou reação anafilática são raras. Como ocorre com qualquer vacina, podem ocorrer reações adversas leves do tipo anorexia, febre de até 39ºC, eritema e dor no local da injeção. A irritabilidade e a letargia também foram relatados. Com incidência menos freqüente observam-se febre acima de 39ºC (com resolução num período de 48 horas), vômitos, diarréia, enduração, edema ou sensação de calor no local da injeção, urticária, erupção na pele e choro incomum.

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